A chegada do Moleke no Chile foi um presente: fiquei me sentindo como criança no Dia de Natal!
Abri o envelope e lá estava o esperado caderninho, num pacote cheio de cartões postais coloridos e alegres, amarrado com fitinhas do Senhor do Bonfim (pra dar sorte no Ano Novo!). Além disso, uma cartinha muito carinhosa da Érika, essa cria encantadora de Rio de Janeiro e Belém, com passagem por Salvador 😉

O Moleke e meus coloridos presentes no cafofo tradutório, com a 50302 ao fundo.

O Moleke e meus coloridos presentes no cafofo tradutório, com a 50302 ao fundo.

A arte da Érika: ORAÇÃO DO TRADUTOR, numa página colorida como a personalidade dela.

Para facilitar a leitura para os nossos zóios cansados, reescrevo aqui a Oração:

Wordfast nosso que estás no céu
Santificado seja o vosso glossário,
Venha a nós o vossos termo,
Seja feita a nossa revisão
No segmento e no arquivo limpo.
O cliente nosso de cada dia
nos dai hoje,
Perdoai as nossas ofensas ortográficas,
Assim como nós perdoamos os textos mal escritos.
Não nos deixei cair em tentação
de usar o tradutor automático
E livrai-nos de todo trabalho in engrish.
AMÉM!

A Dina quis a fitinha vermelha; disse que a Érika é gatófila e que só podia ter mandado a fita vermelha para ela (então, tá…). Dininha fico ‘se achando’ com laço de fita do Senhor do Bonfim!

Já li e reli, over and over again, todas as páginas do Molekinho… É incrível a sensação de conhecer ‘pessoalmente’ cada artista! Adorei todas as obras, tão diferentes umas das outras e, ao mesmo tempo, tão semelhantes em termos de cuidado, carinho e dedicação. Agora ele viajará comigo para o Brasil, vai cruzar novamente a Cordilheira dos Andes e passar a outras mãos ansiosas. Confesso que gostaria de ficar com ele só pra mim, mas fazer o quê? O Moleke tem de seguir viagem, afinal, ele é feito de criatividade, apuro e arte… ou seja, não pode e não deve ser limitado nem pelo espaço nem pelo tempo.

Sibele Menegazzi
Santiago – Chile